quinta-feira, 2 de junho de 2011

Tartaruga

O 2º Ano  da Escola Olímpio Moretto pesquisou algo sobre as Tartarugas.
Aqui se encontra algumas curiosidade sobre elas.



Você Sabia?

Que em função da caça predatória por vários anos, grande parte das espécies encontra-se em situação de extinção.

Estima-se que entre 100 filhotes nascidos, apenas um chegará à vida adulta.

As fêmeas atingem a maturidade sexual por volta dos 30 anos de idade.

O acasalamento das tartarugas ocorre nas águas costeiras ou profundas dos oceanos.

 As Tartarugas são animais migratórios, não tem casa fixa, são conhecidas como viajantes do mar.

Quando está na época de sua reprodução, ela retorna à praia em que nasceu.

 Ela coloca seus ovos escondidos em buracos dentro da areia desta praia.
Aqui esta uma Tartaruga, trazida pela uma amiga " Silvia e Junior" Foi muito fantástico.



Aqui esta a tartaruga Caca...








quarta-feira, 13 de abril de 2011

COMO TORNAR-SE UM PROFESSOR INESQUECÍVEL NA METADISCIPLINARIDADE


COMO TORNAR-SE UM PROFESSOR INESQUECÍVEL NA METADISCIPLINARIDADE
Paulo Ramos, 2007


Chegou um grande dia, o mais esperado, o primeiro dia de aula. Pouco a pouco deixava a condição de ser humano único para tornar-se um ser aprendente. Uma maneira de aprendizagem que o professor passava para o aluno e logo em seguida já cobrava uma prova escrita ou oral, não se preocupava com o aprendizado do aluno, a partir do momento em que o aluno estava decorando, para o professor o aluno já estava alfabetizado. Nas escolas de antigamente a maioria funcionava em regime multisseriado, todas as séries juntas quando ainda se tinha uma escola, uma sala de aula apropriada, muitas das vezes as escolas principalmente, as da parte rural eram nos galpões cedidas pelos próprios pais que muitas das vezes não se podia ter aula por motivo de perigo porque não havia nenhuma proteção sequer. Naquela época a professora ficava numa situação constrangedora quando precisava-se dar um castigo a um aluno porque era tudo junto aos demais colegas, pois todos eram espectadores dessa cena.
Alguns anos atrás os incentivos das crianças eram através de ameaças, pancadas e muitas das vezes se o professor batesse na criança e seus pais ficassem sabendo quando chegavam em casa, poderiam ter certeza que era mais uma surra, todas essas crianças ficavam constrangidas de ir para a escola e errar em alguma coisa, porque estavam sientes que se não cumprissem o dever do professor não era através de palavras que seriam advertidas, mas sim através de pancadas.
Naquela época tudo isso era normal, essa triste constatação pode ser claramente notada em relação ao sentido das crianças, os professores nem tinham formação alguma, às vezes se tinha um professor até a quarta série, mas isso era muito raro, hoje em dia ainda se tem muitos professores em sala de aula que não tem formação adequada, mas é raro, hoje é necessário que o professor se direcione em olhar mais reflexivo em relação ao processo de ensino e de aprendizagem para que nós professores se tornemos inesquecíveis, devemos sentir-se gente, sujeito e assim poderemos ser os professores nessa dimensão possibilita vislumbrar a integralidade dos seres e dos saberes, pois, ambos estão interconectados com o movimento de transformação da sociedade, o professor inesquecível é o que tudo faz para tornar seu aluno um cidadão crítico e bem informado em condições de compreender e atuar no mundo em que vive. O professor deverá envolver seus alunos em sua aprendizagem e em seu trabalho, os alunos deverão saber trabalhar em equipe porque muitas das vezes eles não sabem trabalhar com materiais que envolvam seus pais, sua família. A formação dos educadores deve se adequar ao novo tempo que está sendo desenhado pela transformação que se implementa, privilegiando um processo de formação na qual seja a reflexão e o compartilhamento aos educandos. Portanto, são nessas considerações que precisam ser pensadas. O professor deve ser capaz de estabelecer relações entre o que ocorre em sala de aula com processos e estruturas mais amplas, mas também não nos adianta nós educadores termos uma formação, eficientes, se não temos uma instituição que não nos ajuda em nada, quando se quer alguma coisa nunca se tem.
O professor inesquecível na metadisciplinaridade precisa ser um caminho que conduza a aprendizagem e que haja um diálogo entre professor e aluno onde um conheça a vida do outro, não apenas em sala de aula, mas também em outros espaços. Dessa forma dá para entender as diferenças individuais tais como, o grau de interesse pelo estudo, ou amadurecimento emocional, entre outros. O professor inesquecível é aquele que ama o que faz, não aquele que a gente sabe, melhor, vê com nossos próprios olhos que está em sala de aula apenas pelo salário e nada mais, o professor inesquecível não dá apenas aulas expositivas, trabalha com variadas técnicas em sala de aula, ele precisa ter muito amor no que faz e principalmente ter muito amor e carinho com todos os seus alunos para que essas crianças possam gostar também de estudar, que elas se sintam motivadas na prática do professor; também é construído a partir das experiências de vida, o que possibilitará a orientar os alunos para o respeito mútuo, para a justiça, o diálogo e a solidariedade; dessa forma todos os professores conseguem auxiliar os alunos a enfrentar desafios e fortalecer uma educação para uma formação de melhor qualidade em seu dia-a-dia e em toda a sociedade.
O professor com autoridade não polariza as atividades desenvolvidas pelo aluno em certo ou errado, preocupa-se com o processo, tem objetivos pedagógicos a alcançar. Assim o caminho para a educação está coerente na concepção de homem e da sociedade. É necessário investir na pessoa humana acreditando que cada um tem potencial e limites, mas que nesta diversidade todos aprendem; o ato de ensinar sempre contém uma posição epistemológica que, por sua vez está alicerçada numa compreensão político-filosófica de mundo; para ser um professor inesquecível não são inatingíveis, desde que não nos esqueçamos de que a maneira como cada um de nós ensina e está diretamente dependente daquilo que somos como pessoa quando exercemos o ensino.
Tornar-se um professor inesquecível é se transformar em alguém que tenha serenidade para se esvaziar e sensibilidade para aprender, pois não devemos ter medo de perder nossa autoridade, devemos ter medo de perder nossos alunos.
Bom professor diz aos alunos: “Você está errado.”, professor inesquecível diz: “O que você acha do seu comportamento?”, ou “Diga-nos, como você chegou a este resultado?” Com todas estas perguntas acabam valorizando mais os alunos que erram do que o erro do aluno, pois aquele que errou, pelo menos teve interesse de fazer. É preciso que o professor ensine os alunos a tomar consciência dos seus sonhos. O sucesso nos chega quando corremos atrás dos nossos sonhos. O professor é semeador de idéias e não controlador dos alunos; o professor terá que ser um profissional com habilidades metadisciplinares, isto é, conhecer os conteúdos. Nessa perspectiva é preciso os métodos tradicionais e ao mesmo tempo respeitar a leitura do mundo dos alunos, pois não pode haver maior castigo do que ser obrigado a aprender aquilo que não tem interesse, ou que não tenha relação com seu cotidiano.
É muito importante amar os alunos. O amor faz nascer os pensamentos que levam até o objetivo. O professor descobre um jeito de chegar até os alunos. A educação assim indica uma função da escola para a realização do ser humano, alcançado pela convivência e pela ação concreta, as escolas se preocupam mais em desenvolver os conteúdos conceituais, portanto, há de construir uma escola, cuja construção que se inicia no âmbito dos filosóficos, para um projeto pedagógico e para as práticas e ações dos professores.
A escola vem se mantendo numa reprodução contínua de funções, desde que uma vez que os próprios professores não percebem pela formação fragmentada que tiveram, impedindo de conceber uma nova prática, com a aplicação dos conteúdos atitudinais e procedimentais que sirvam para melhor atender a sociedade e melhor conviver e agir em sua comunidade.
A escola, no decorrer do tempo, não apresentou muitas inovações e existências concretas de mudanças e com isso, os profissionais da educação, muitas vezes, passam despercebidos, os educadores passam despercebidos diante da situação, por vivenciarem e até mesmo contribuírem para uma fragmentação cada vez mais presente na educação, tornando o ensino uma reprodução prazerosa; é preciso que os professores se esforcem para fazer da escola um ambiente social, oferecendo aos alunos conhecimentos que venham a contemplar o desenvolvimento do homem na sociedade onde vive e que se transforma de modo constante.
O professor competente sabe administrar uma aula e também necessita de estudo contínuo da sua disciplina, tanto no ponto de vista dos conteúdos e como dos processos de ensino; dentre esses destacamos escolher estratégias adequadas para os alunos. As escolas existem, não para ensinar as respostas, mas sim para ensinar as perguntas. Esses critérios podem garantir uma melhor visão desses problemas, pois existem muitas coisas que quando não são aprendidas cedo deixam “cicatrizes” na formação da criança. A educação deve estar voltada para o desenvolvimento da autonomia e da ética para a valorização da diversidade. Uma educação antropológica que forme seres mais humanos e menos técnicos, pessoas criativas, capazes de refletir, de ouvir o outro, de respeitar as diferentes situações e buscar soluções, ele deve ser criativo, aproveitando seu espaço em sala de aula para promover o entendimento com os diferentes para que os conflitos sejam resolvidos e não camuflados. Não basta que o professor queira racionalmente ser democrático e cooperativo na relação com seus alunos, precisa que sua condição de ser com o outro seja vivida a partir de uma coerência com o que pensa e o que diz, é necessário, para tanto, aprender a condição de ser professor a partir do vivido nas relações cotidianas de sala de aula, para buscar a transformação, o crescimento e o desenvolvimento do professor.
A educação precisa contribuir para a formação de cidadãos capazes de enfrentar desafios diante da realidade e para saber intervir quando necessário, no desenvolvimento das capacidades cognitivas, afetivas, físicas, éticas, sociais e econômicas. O domínio cognitivo não é suficiente para o fazer pedagógico do professor, além de dominar o conteúdo que leciona deve ser mediador da aprendizagem, organizando sua  atividade de maneira participativa. Por tudo isso, é necessário que haja uma ação coletiva que permita a discussão do conhecimento, a troca de pontos de vista diferenciados, de modo a permitir o confronto a partir daí, a imersão em confluências, tanto dos profissionais quanto da escola; desta forma outros caminhos vão sendo encontrados para uma avaliação cada vez mais eficiente, sendo assim, a avaliação não será um meio de garantia do fracasso do ser humano, mas sim, um meio de promoção, de sucesso e de melhoria da qualidade de bem conviver, assegurando-lhes melhores resultados no desenvolvimento e na relação com outro ser.

Rosiléia Serafim
Especializanda
Gaspar

PSICOPEDAGOGIA E SUA APRENDIZAGEM

PSICOPEDAGOGIA E SUA APRENDIZAGEM


RAMOS, Paulo. Psicopedagogia Institucional e Inclusão. Massaranduba: IESAD, 2009.


A Psicopedagogia é uma ciência que visa à compreensão dos problemas de aprendizagem e a partir daí refletir questões de desenvolvimento cognitivo, psicomotor e afetivo que surgem no decorrer do processo, hoje a psicopedagogia é mais vista como construções relacionadas a problemas e pesquisas, a psicopedagogia tem como meta desenvolver após reflexões, projetos pedagógicos que ajudem aos educadores em sala de aula a trabalhar com os educandos de forma a redefinir procedimentos pedagógicos, integrando o afetivo ao cognitivo, muitas vezes as escolas, atrelando-se a essa concepção e sem nenhum critério, acabavam encaminhando os alunos com dificuldade de ler e escrever como disléxicos ou hiperativos, achando que os problemas poderiam ser de ordem cerebral, os médicos especialistas reforçavam essa ideia e ministravam medicamentos para o problema dessas crianças. Muitas vezes os pais chegam a nós professores com o diagnóstico pronto, que seu filho é portador de alguma disfunção na aprendizagem, no entanto esse conceito acaba trazendo um pré-conceito ao educador pelo educando problema portador de uma doença, ou seja, se ele tinha problema, o fracasso não seria atribuído a ele, porém com isso, os professores sentem-se desestimulados a investirem em métodos para ajudar os alunos a aprenderem, uma vez que o problema seria resolvido pelo médico e a sua medicação.
Um dos pontos que mais chamam a atenção é a falta de diálogo no grupo de professores e alunos, pois tem muitos professores que ainda não aceita a inclusão, achando que o aluno especial deverá fazer todas as atividades que os normais fazem, sem ao menos se preocupar com aquele aluno, ou muitas das vezes deixa o aluno lá no fundo da sala sem se quer dar uma atenção; por esta falta de diálogo ou comunicação, a instituição repete vários atos, na tentativa de preencher esta falta idealizada pelo grupo e acaba ainda na repetência. É necessário que a equipe diretiva interaja no grupo de forma racional e democrática e crie laços afetivos com os integrantes do corpo docente, pois com certeza isso tornará mais fácil a resolução dos problemas decorrentes do convívio, e também o aluno vai se sentir útil e com muita vontade de ir para a escola. A escola além da família é uma instituição responsável pela integração da criança na sociedade.
Um bom ambiente de trabalho, com uma relação professor/aluno em harmonia, e a participação do educando no grupo em que está inserido fará com que ele sinta-se um ser social a interação no desenvolvimento cognitivo é de suma importância, pois a criança, ao interagir no mundo transformado, mediada pelos adultos, vai se apropriar dos conceitos que explicam o mundo humanizado, se os professores trabalhar em conjunto, parceria darão mais segurança ao aluno e com isso estarão fortalecendo os laços afetivos e parceiros que precisam existir entre todos os envolvidos na educação.
Os princípios básicos da psicopedagogia é definir limites claros entre os conceitos de normalidade e patologia na aprendizagem escolar, o professor deve ter muito claro também que a leitura são os primeiros passos a serem seguidos em uma aprendizagem. A leitura enquanto atividade humana é uma prática social que possibilita o exercício da contestação e da criatividade, essas ideias por sua vez, visam alimentar a reflexão do grupo e gerar questionamentos e tomadas de posição frente a problemática da leitura no Brasil.
Na atualidade têm-se notado muitos problemas na leitura, desde os anos iniciais até os bancos das faculdades encontramos alunos sem fluência na leitura, trata-se de um problema social grave que tem preocupado pais, educadores, psicólogos e médicos. Entretanto, em nível mundial buscam-se processos capazes de solucionar esses problemas, por exemplo, quem lê fluentemente e escreve com facilidade percebe a gravidade desse problema que resulta na limitação da maturidade social e na tomada de responsabilidade do educando.
É muito importante o papel do professor alfabetizador, pois ele fará o contato do educando e a identificação dos símbolos gráficos e sua relação som imagem. É necessário para a criança associar a letra, o som, a palavra e a imagem no contexto em que ela está inserida. A criança que não consegue aprender a ler e escrever torna-se desatenta, sobre pressões sociais dos pais, educadores e dos próprios colegas. Com isso são tratados de preguiçosos, distraídos e acabam sendo rotulados como maus alunos e sofrendo, punições devido aos seus fracassos constantes.
Muitas vezes nós professores brigamos com esse tipo de criança sem nos tocar do que se pode estar por trás de tudo isso, às vezes sem saber o que fazer, acabamos deixando de lado, pois não temos um diagnóstico para nos ajudar e assim essa criança vai passando de ano sem saber ler, apenas escreve o que se pede, mais sem saber o que esta escrito.
Desde antes do nascimento de uma criança, durante a gravidez, ela já desperta desejos, expectativas, imagina-se um nome, com quem se parecerá, como será, seus pais em relação ao seu desenvolvimento, a história do pai e da mãe está aí presente, a forma como viveram, como foram criados, os seus valores; a cultura presente na família de cada um será passada a este filho desde o momento em que se sabe da gravidez até após o nascimento. Quando o bebê nasce ele é incapaz de fazer qualquer coisa, por mínima que seja, ou de defender-se sozinho. Para isso ele precisa de outras pessoas que façam por ele; e, desse momento, até aproximadamente os 6 anos de idade, que irá se construir a personalidade desta criança, momento no qual ela está em contato principalmente com os pais e irmãos, é através dos desejos dos pais, que esta criança irá se constituir, ela vai ocupar o lugar que os pais determinam para ela. Quer dizer, ela só vai aprender mais tarde na escola, se ela perceber que os pais estão interessados nisso; só terá progresso se tiver alguém que se importe com isso, alguém que deseje que ela aprenda, avance, e os pais devem fazer isto por meio da valorização dos pequenos progressos que o filho fez; ou seja, demonstrando que existe alguém interessado para que ela cresça, e sim ajudar e não esperar só pela escola, pois a escola passa os conhecimentos que os pais não conseguem passar, e os pais passam o conhecimento que nem sempre a escola passa.
A aprendizagem pressupõe uma natureza social específica e um processo através do qual a criança penetra na vida intelectual que a cerca. É importante que pais, educadores e outros profissionais, dispensem atenção à consciência afetiva que a criança experimenta, pois o papel do professor nesse processo é ser intermediário e estimulador, colaborando para a construção do conhecimento de seus alunos.                                  

Rosiléia Serafim
Especializanda
GASPAR

QUANDO SE FALA EM JOGO OU BRINCADEIRAS EM SALA DE AULA

QUANDO SE FALA EM JOGO OU BRINCADEIRAS EM SALA DE AULA



PRÁTICAS LÚDICAS
Prof.  Ms. Ernani José Schneider, 2008


Quando se fala em práticas lúdicas eu já fico me imaginando como seria nossas vidas sem a existência do prazer, atividades de trabalho ou de lazer sem alegria, conversas que efetivamos com colegas, alunos, esposos, filhos e junto ao nosso dia-a-dia, imagina nosso  rosto fechados, onde o sorriso e a prática proibitiva. Por este motivo o aspecto afetivo contido na atividade lúdica é relevante, tanto no fator cognitivo, quanto nas relações sociais, familiares e escolares, que muitas vezes são inadequadas.
A afetividade desenvolvida por meio da prática lúdica auxilia no bom convívio em casa e na sala de aula. Não se adianta você estudar para uma coisa e não gostar, o mesmo que trabalhar em sala de aula se não gosta do que está fazendo, apenas esta lá por um motivo, (o salário) você com isso vai trazer uma depressão muito grande, pois você esta apenas com o corpo e não com a mente.  O que temos de aprender na vida não é propriamente a resolver os problemas, mas a administrá-los com inteligência, o modo de enfrentar obstáculos em sua sala de aula muitas vezes é normal, precisamos apenas gostar e buscar soluções às suas necessidades merece por parte de cada ser humano e em especial do educador, se formos capazes de nos permitir o erro e o acerto, o revés e a conquista, estaremos muito próximos de atuarmos com alegria, sorriso no rosto e atividades de cunho lúdico e pedagógico.
À medida que o professor estiver à busca de novas práticas, este deve entender que é preciso conhecer a alma humana para descobrir ferramentas pedagógicas capazes de transformar a sala de aula e a sala de casa num só espaço e não numa fonte de estresse, se não ama o que faz não o faz, pois as crianças não tenham a culpa.
Toda vez que se fala em jogo ou brincadeira, muitos pensam que esta matando aula, e com isso muitos de nós educadores acabamos deixando de lado o jogo e a brincadeira, pois se praticarmos isso uma a duas vezes na semana podemos estar preparado para ouvir isso, tem muitos diretores, orientadores que tenham isso em mente, pois sabemos também que existe educadores que fazem um jogo ou até mesmo uma brincadeira por falta de planejamento de aula, aonde acabamos de passar por esses constrangimento, quando se tem um brinquedo ou um jogo lúdico estaremos sempre nos reportando a uma atividade prazerosa com regras, em alguns momentos com mais ou menos restrições e possibilidades, sempre tendo por interferência o nível de desenvolvimento que a criança, o jovem ou até mesmo o adulto possuam, com isso devemos nos dar conta de que há muita importância do jogo para o desenvolvimento infantil e do jovem na apropriação do conhecimento, hábitos, habilidades e valores, através do brinquedo, a criança atinge uma definição funcional de conceitos ou de objetos, e as palavras passam a se tornar parte de algo mais concreto.
Através do brinquedo, a criança inicia sua integração social, aprende a conviver com os outros, a situar-se frente ao mundo que a cerca. Portanto, ao falarmos de jogo ou da brincadeira estaremos sempre nos reportando a uma atividade prazerosa com regras e motivação de cada criança.
Nós educadores devemos mostrar a grande importância que o jogo traz para o desenvolvimento infantil quanto a do jovem e adulto na apropriação do conhecimento e valores, o jogar significa distribuir lugares e funções onde os fatos podem ou não acontecer e desta forma a brincadeira e o jogo do faz de conta se apresenta como uma das formas de ensinar, com isso a criança acaba tendo mais valor a si próprio, pois nós educadores devemos também deixar com que a criança aprenda a manusear o brinquedo um pouco mais sozinho, não conseguiu tente de novo para que eles aprendam também e não esperam para o pronto e acabado.
Deixar a criança livre para brincar não significa que não esteja sujeita as regras, esta por si só determinará o que pode e o que não pode realizar, a criança que brinca em liberdade, podendo decidir sobre o uso de seus recursos cognitivos para resolver os problemas que surgem no brinquedo, sem dúvida alguma chegará ao pensamento lógico de que necessita para aprender a ler, escrever e contar. Quero dizer que com isso, nossos alunos devem ter liberdade para jogar, e que nós, mas do que nunca devemos competência para ensinar.
O jogo busca na criança, no jovem, no adulto ou mesmo no idoso a formação ética e o trabalho lúdico, contribuindo na formação de cidadãos conscientes críticos e éticos, preparados para enfrentar percalços e os desafios da vida, cientes de seus direitos e responsabilidades, priorizando o seu bem-estar e o bom senso, respeitando seus limites, o que reflete uma boa convivência e bom relacionamento com os outros.
O conceito se forma pela brincadeira e na brincadeira, pelo jogo e todas as formas de utilização destes, com objetivos bem definidos e realizarão muito mais do que esperamos, construirão muito mais que possamos medir e efetivarão a construção do conhecimento mediado pela atividade lúdica. O jovem, o adulto e o idoso também podem deixar-se levar por momentos de prazer oportunizados pelos jogos.
Necessariamente, precisam se permitir experimentar, modificar as regras, reconstruí-las, pois a vida é uma multidão de jogos acontecendo ao mesmo tempo, uns colidindo com os outros, das colisões saindo faíscas, porém, o jogo dentro da escola, não deve ser o mesmo de fora da escola, entre parceiros da mesma idade e sem orientação de adultos, o jogo realizado como conteúdo da escola deve ser aquele que se inclui num projeto, que tem objetivos educacionais, como qualquer outra atividade.
No momento presente o jogo tem gerado discussões acaloradas com vista, o descaso e o despreparo do professor para retirar destes objetivos com o propósito pedagógico. O jogar por jogar pode ser utilizado, se na seqüência dos trabalhos tenha objetivos específicos que orienta a aprendizagem de seus alunos.
Desta forma, o interesse dos jogos na educação não deverá ser o de apenas divertir, mas sim extrair atividade e conteúdos suficientes para gerar conhecimento, e com isso fazer com que os alunos participem com mais motivação, na medida em que estiverem motivados eles vão superar muitos obstáculos pessoais e coletivos, desse modo, serão desafiados à busca de soluções inusitadas para cada momento em que o jogo e a vida se apresentam.


Rosiléia Serafim
Especializanda
Gaspar

História do Chapeuzinho Amarelo

História do Chapeuzinho Amarelo

Rosiléia Serafim


Era uma vez uma menina que morava com sua mãe e seus irmãos em uma linda mansão no meio de uma floresta, onde havia muitos bichos malvados.
Certo dia mamãe de Chapeuzinho Amarelo resolveu pedir para sua filhinha, a rainha entre os seus filhos, levar alguns biscoitos a sua bisavó lá no meio da floresta, mas não passou pela sua cabeça que poderia ter animais malvados por lá, escondidos que poderiam atacar a estrela que era a Chapeuzinho Amarelo. E lá já se passou algumas horas e nada de Chapeuzinho Amarelo, sua mamãe e seus outros filhos já estavam muito preocupados com a demora de sua pequena estrela.
E lá se passou, mais um dia e uma noite, mamãe de chapeuzinho não se agüentava mais com sua demora, com seu desaparecimento resolveu ir atrás de sua filha, foi até a casa de sua vovó para ver o que estava acontecendo, chegando lá se esbarrou com um Lobo muito malvado que estava na cama de sua vovó, sua mãe logo perguntou: cadê minha filhinha seu Lobo? Onde ela está?
E o Lobo com aquela cara de malvado nem respondeu nada, resolveu ficar bem quietinho debaixo das cobertas de sua Vovó. E o pior, estava de barriga bem cheia, roncava feito um porco. Mas, mamãe de Chapeuzinho resolveu arrancar as cobertas da cama dando um puxão muito forte, e deu bem de cara com o Lobo malvado, nisso o Lobo levantou bem rápido e quase agarrou mamãe e seus outros filhos que estavam juntos.
E então ela começou a berrar muito alto, nesse meio tempo passava um homem muito forte ao lado da casa da bisavó de chapeuzinho, ele estava armado com uma flecha e foi bem quietinho espiar pelo pequeno buraquinho para ver o que estava acontecendo lá dentro, e também deu de cara com o Lobo e resolveu lhe dar uma flechada bem no focinho, nesse meio tempo mamãe de Chapeuzinho Amarelo pediu para que o caçador salvasse a vida da pequena estrela que estava dentro da barriga do Lobo, o caçador abriu a barriga do Lobo e tirou a pequena estrela de sua barriga, e então eles ficaram todos juntos, Chapeuzinho Amarelo, sua mãe e sua Bisavó, felizes para sempre.


Aqui estão os personagens da história: 
 lobo, o caçador, a vovózinha, chapeuzinho amarelo e a mamãe de chapéuzinho.





sexta-feira, 8 de abril de 2011

Projeto: Brincando se Aprende Muito Mais

JUSTIFICATIVA

Acreditamos que o brinquedo e a brincadeira, são ingredientes vitais para uma infância sadia e para um aprendizado significativo, já que o brincar estimula o desenvolvimento intelectual da criança, como também ensina os hábitos necessários ao seu crescimento interior e exterior.
O  “lúdico” e a “brinquedo teca” tem relação do brincar com a aprendizagem e o desenvolvimento da criança. A partir disso, mostraremos a importância do “lúdico” e como ele, os jogos, os brinquedos e as brincadeiras são importantes. “Brincar”  não é apenas um mero passatempo, mas sim objeto de grande valia na aprendizagem e no desenvolvimento das crianças.
Assim sendo, pesquisar para conhecer a história dos brinquedos, ler para poder confeccioná-los e, principalmente, escrever para ensinar a outras pessoas a confeccionarem, resultará em um processo totalmente significativo, uma vez que, o conhecimento recém-adquiridos, faz parte da vida do aluno e ele terá oportunidade de colocar tal conhecimento em prática através da produção textual. Por isso, vamos fazer  estudos de brincadeiras e construir brinquedos populares como incentivo à aprendizagem, possibilitando experiências na língua escrita e falada, constituindo a ampliação das capacidades de comunicação e expressão e de acesso ao mundo letrado.
Independentemente de época, cultura e classe social, os jogos e brinquedos fazem parte da vida da criança, pois elas vivem em um mundo de fantasia, de encantamento, de alegria, de sonhos onde a realidade e o faz-de-conta se confundem.
É preciso que a criança tenha sua infância respeitada e a escola tem um papel importante nesta tarefa. Pensando numa aprendizagem significativa é que decidimos trabalhar com o projeto “Brincando se aprende muito mais”. Segundo Vygotsky, a brincadeira é o ponto de partida para todas as outras áreas do conhecimento, pois é o que a criança sabe fazer melhor, principalmente se fizer com prazer.
A utilização de brincadeiras e jogos no processo pedagógico faz despertar o gosto pela vida e leva as crianças a enfrentarem os desafios que surgem no decorrer da atividade.
A partir disso, mostraremos a importância do “lúdico” e como ele, os jogos, os brinquedos e as brincadeiras são fundamentais para que a criança desenvolva sua linguagem escrita e oral de forma prazerosa, resolvendo problemas, ajudando a remover barreiras, superando conflitos e suas limitações.
Segundo PIAGET (1967) citado por , “o jogo não pode ser visto apenas como divertimento ou brincadeira para desgastar energia, pois ele favorece o desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo e moral”.
As crianças ficam mais motivadas para usar a inteligência, pois querem jogar bem, esforçam-se para superar obstáculos tanto cognitivos como emocionais.
A brincadeira é necessária e traz enormes contribuições para o desenvolvimento da habilidade de aprender e pensar.
Brincando, a criança experimenta, descobre, inventa, aprende e confere habilidades. Além de estimular a curiosidade, a autoconfiança e a autonomia, proporcionam o desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração e da atenção.

Público Alvo
Alunos de 1º, 2º ano dos anos iniciais do ensino fundamental da Escola de Ensino Fundamental Professor Olímpio Moretto.

De sua própria autoria.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Cantinho dos Sonhos

Esse projeto me ajudou muito, pois meus alunos não gostavam de ler e depois que fiz o cantinho dos sonhos e confeccionamos dois bonecos a Lili e o Nique, as crianças começaram a interagir e sentir o gosto pela leitura.
Também montamos um livro onde todos os dias cada criança levaria para casa e seus pais teriam que registrar o que aconteceu naquela noite. A questão de levar para casa era a motivação dos pais a interagir também com seus filhos, pois poucos olhavam seus cadernos ou até mesmo tiravam um tempo aos seus filhos. Tivemos um maravilhoso resultados.

Aqui seguem algumas fotos.




Aqui esta a Lili uma boneca que nos ajudou muito e nos ensinou a gostar de ler, escrever e muito mais.


Nique, um boneco que nos ensinou a gostar de história.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Projeto Memórias

Esse projeto foi construído devido as catástrofe de 2008.

Trabalhamos com as crianças os sentimentos e medos.

Foi confeccionado um livro com a turma do 3° ano.